É um restaurante que aposta nas carnes grelhadas, num conceito em que o carvão está presente de forma transversal, e até no nome: Carvão Grill
A escolha do nome não é um acaso. Tudo gira em torno do carvão, o produto que dá nome a este restaurante grill e que serve de inspiração para o conceito. Os cocktails de assinatura são um exemplo. Um deles chama-se The Carchoal (o carvão), servido numa lista a par do Passion Spark, ou do Honey Imperial entre outros.
A carta de cocktails tem outras referências, com bebidas e um toque local madeirense, mas a ideia do carvão é transversal. Podem ser servidos à mesa ou no bar, à entrada, que também serve para usufruir de uma refeição. É aqui, ao lado do bar, que estão os frigoríficos de carnes, que quase podem ser considerados o coração do Carvão Grill.
É a partir daqui (e não da carta), que o cliente escolhe o corte de carne que pretende, ou se tenciona ter um jantar ou um almoço de carne maturada, processo que é feito no próprio restaurante. Aqui a carta é um acessório. Renato Vieira, o homem por detrás do conceito, entende que “mais do que uma carta o objetivo é ter momentos”. A ideia é a compra olhando para o produto, que depois é preparado na cozinha, grelhado no forno Josper ou num outro grelhador, que também funcionam a carvão. Há carne dos Açores, Nova Zelândia, Austrália, Espanha e Irlanda e diferentes cortes que em alguns casos são servidos em doses individuais e outros pensados para partilha.
A carta serve então para escolher acompanhamentos, ou para algumas bebidas, mas há clientes que nem a pedem, pois já sabem o que querem comer. Também as sobremesas, apesar de listadas, variam muito. Funcionam em muitos dias com base na inspiração do momento.
Para quem procure outras opções também é servido polvo, ou bacalhau, igualmente assados a carvão. E também entradas como tártaro de novilho, ou camarão. O tema do restaurante está ainda, por exemplo, no pão, feito com água de carvão ativado, ou através do milho frito, que também é de cor preta, para mimetizar o carvão.
O Carvão Grill também não tem carta de vinhos. O cliente escolhe a partir de duas áreas aclimatizadas. A oferta indisponível inclui mais de 200 referências de tintos, mais de 60 brancos e ainda champanhes e espumantes.
Depois de vários anos estabelecido na cidade de Machico, este é o novo projeto de Renato Vieira, que no Carvão Grill assume funções, sobretudo de gestão. Os clientes locais da Madeira conhecem-no. Os visitantes procuram o espaço pelo conceito e pela comida.
A sala é ampla e acolhedora, cheia de apontamentos de decoração, dos quais se destacam grandes candeeiros de teto, feitos à mão, por um artesão da Madeira, a partir de fibras das folhas de bananeira.
O Carvão também abre para o almoço, com um menu específico que também varia. A ideia é serem refeições mais práticas, que até possam ser apreciadas de um modo mais rápido.
Seja qual for a hora os clientes são recebidos com uma água aromatizada, para limpar o palato. O sabor muda todos os dias.
O Carvão Grill situa-se no segundo andar do edifício The Port House, em plena Avenida Sá Carneiro, no Funchal. Das grandes janelas é possível apreciar a área portuária do Funchal. A localização é privilegiada e o acesso fácil.
