Octávio Freitas Winery

Galatrixa foi o primeiro vinho, que abriu caminho à criação do Cagarra e, em breve, ao surgimento do Massaroco… todos D. O. P. Madeirense

TEXTO PROMOCIONAL - Na Madeira de antigamente, entre as pessoas menos letradas, não era incomum ouvir-se chamar Galatrixa ao pequeno réptil endémico destas ilhas, a Lagartixa. Era uma corruptela, que ainda hoje perdura e à qual o Chef Octávio Freitas foi buscar inspiração, para dar nome ao seu primeiro vinho.

Galatrixa é o “primovinogénito” da Octávio Freitas Winery, marca que nasceu para acrescentar valor à produção de vinhos D. O. P Madeirense. As vinhas surgem ligadas ao projeto do Socalco Nature Calheta, uma unidade hoteleira com 20 quartos, aberta ao público desde 2020, uma propriedade agrícola que mantém essa vocação.

Nestes socalcos, entre levadas e paredes de pedra aparelhada, foram cultivadas hortas e campos de vinhas. A propriedade tem, no total, cerca de um hectare. As vinhas, de várias castas, ocupam cerca de 6 mil metros.

O Chef gosta de chamar a esta microprodução “vinho do território”, numa alusão à localização, na Calheta, com uma exposição solar extrema, uma altitude de cerca de 100 metros e uma proximidade de cerca de 200 metros em relação ao mar.

O Galatrixa é cristalino, de coloração cítrica, com aroma intenso nas notas florais de fruta tropical, onde se destacam banana e ananás. Também está presente um tom herbáceo, característico da casta Verdelho. Além desta, o vinho, com teor alcoólico de 12%, inclui as castas Malvasia Fina e Folgazão.

A imagem das garrafas desta produção reproduz a pele da largartixa. São garrafas de vidro 100% reciclado, que não esconde as imperfeições naturais do vidro e a sua silhueta assimétrica. São sinais de sustentabilidade, mas também de identidade.

De resto estas vinhas são certificadas como produção integrada. É a partir delas que a Octávio Freitas Winery acaba de lançar um outro vinho em homenagem à Madeira, o Cagarra, nome comum de uma ave marinha que nidifica neste arquipélago e que quando regressa a terra, ao fim do dia, tem um canto ruidoso, que leva a Chef a considera-la “a trovadora do mar”.

O Cagarra é um vinho feito de Verdelho e Sercial. É bastante gastronómico, límpido e de coloração cítrica, característica que está também no aroma. Apresenta notas equilibradas de baunilha. Na boca apresenta um final mineral agradável e fresco. Tem um grau alcoólico de 11,5%.

A Octávio Freitas Winery prepara ainda o lançamento de uma terceira marca, que está a ser engarrafada e que virá para o mercado ainda este ano. Trata-se do Massaroco, nome de uma planta endémica da Madeira. Estão a ser engarrafados um rosé e um clarete.

Tudo nestes vinhos é uma homenagem à Madeira. E o Socalco Nature Calheta também honra a ilha, por causa do tão tradicional terreno acidentado, mas também por ser uma propriedade datada de 1685, que era parte dos terrenos de um convento e onde a casa principal é também um típico solar do final do século XVIII, totalmente remodelado e que serve de receção e área comum.

Octávio Freitas é um Chef Michelin fortemente ligado às suas origens madeirense. E assume o Socalco Nature Calheta como um jardim e uma horta juntos. É por isso que sente “muito orgulho” dos vinhos que “estão intimamente associados ao produto hoteleiro”.

A ideia é que a envolvência complete a experiência do cliente, seja pela paisagem, seja pelo conforto, seja pelos aromas da horta, seja pela delícia dos pratos do restaurante, onde não existe uma carta e tudo é cozinhado em função dos produtos frescos da horta e do mercado. Os vinhos ajudam a tudo isto. Podem ser apreciados no Socalco, mas também estão distribuídos pelos melhores restaurantes. E podem ser encomendados.

 

No Socalco Nature Hotel a aposta é garantir um impacto na paisagem o mais reduzido possível. Tudo neste projeto integrado tem a ver com minimalismo, exceto a experiência grandiosa que proporciona.

Octávio Freitas Winery