Um toque de ouro

Os nove quilómetros de areal dourado fazem do Porto Santo a ilha ideal para o descanso.

Foi a primeira ilha atlântica alcançada pelos portugueses, em 1418. O Porto Santo é o berço dos descobrimentos portugueses.

A ilha, onde terá vivido Cristóvão Colombo durante alguns anos do século XV, é “mais antiga que a Madeira”. As suas “rochas mais antigas têm 14 milhões de anos” e as mais recentes têm cerca de “oito milhões de anos”, refere o engenheiro geólogo João Baptista.

Da paisagem, o areal é seu o grande cartaz de visita. Estende-se por nove quilómetros. É a causa de o Porto Santo ser conhecido como a ilha dourada.

Descrito como sendo pouco abrasivo, devido à pequena “dimensão e dureza do grão”, João Baptista explica que o areal “tem grande capacidade de retenção de calor”.

Estas propriedades “permitiram a sua utilização para fins terapêuticos e medicinais” como, por exemplo, em “tratamentos de arenoterapia ou psanoterapia, principalmente para doenças de foro mosco esquelético”, um tema a que João Baptista tem dedicado anos de investigação.

O tratamento com areias faz parte da oferta hoteleira local. Mas o uso da praia para fins balneares faz a síntese entre o descanso e o lazer. Fora da praia também há trilhos, mergulho, um centro histórico e uma boa partida de golfe.