Passaram 20 anos desde que a Casa Velha do Palheiro abriu como hotel. Foi uma nova etapa de uma história antiga, com mais de 200 anos.
Alberto II, Príncipe do Mónaco, é o nome mais recente da lista de visitantes ilustres da Casa Velha do Palheiro. Almoçou aqui no início de setembro e acrescentou uma página à história desta propriedade, cuja vocação de hospitalidade começou há mais de 200 anos, muito tempo antes da abertura do hotel.
O percurso da Quinta do Palheiro começou em 1801 quando João José Sá Machado, futuro Conde de Carvalhal, mandou iniciar os trabalhos de construção de uma casa e jardins, sobretudo para apoio à caça.
Em 1817 a propriedade recebe a visita de Leopoldina da Áustria, futura Rainha de Portugal e Imperatriz do Brasil. Da lista de visitantes fazem parte os reis portugueses D. Carlos e D. Amélia, em 1901 ou, mais recentemente, em 2015, o Príncipe Eduardo de Inglaterra e sua mulher Sophie, Condensa de Wessex, ou o presidente de Portugal, Mário Soares, em 1987.
A abertura ao público como hotel, em 1997, é por isso a continuação de uma história, que desde o final do século XIX tem ao leme a família Blandy, de origem britânica. A propriedade foi nessa altura adquirida John Burden Blandy.
É o único hotel da Madeira membro da organização Relais & Chateaux. São 32 quartos e 5 suites que incluem divisões da casa original, recuperada para a abertura do hotel. Os 20 anos têm sido assinalados com um conjunto de promoções e eventos. Faz parte de uma propriedade que inclui ainda um galardoado campo de golfe com 18 buracos e um aldeamento com apartamentos e moradias.